O espaço histórico terá investimento de 25 milhões de euros e obras entre 2026 e 2029.
Um dos espaços mais emblemáticos de Silves, a Fábrica do Inglês, foi adquirida pelas promotoras imobiliárias Antrix e Carvoeiro Branco. Agora, o objetivo passa por recuperar o complexo histórico e criar novas dinâmicas culturais na região.
O projeto contempla a reabertura do Museu da Cortiça, encerrado em 2013 após a insolvência da empresa Fábrica do Inglês SA, e a construção de uma unidade hoteleira de charme com 50 quartos, que deverá gerar 80 postos de trabalho.
A reabilitação inclui ainda a recuperação do antigo chalet, que funcionará como casa de chá quando o espaço reabrir. O investimento ronda os 25 milhões de euros, com obras a arrancar em 2026 e conclusão prevista para 2029.
Segundo Erik de Vlieger, fundador da Carvoeiro Branco, o ponto de partida será a reabertura do museu, que poderá acontecer já no primeiro semestre de 2026, revelou o próprio à “Lusa”, citada pelo “Sapo”. Em 2001, o monumento recebeu o prémio Luigi Micheletti, na categoria de “Melhor Museu Industrial da Europa”.
A Fábrica do Inglês foi construída em 1894 como unidade de transformação de cortiça e calçado em Portugal. No final dos anos 90, após o encerramento, foi transformada num espaço cultural e turístico dedicado à história da cortiça, de onde nasceu o Museu da Cortiça.
Com o tempo, os custos de manutenção tornaram-se demasiado elevados e, em 2013, a Fábrica do Inglês SA entrou em insolvência. Desde então, o espaço permaneceu abandonado.